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domingo, 3 de maio de 2009

Cartilha

Apesar dos anos...

Estou muito certo de que o caminho se seguira a tempo.

Do repentino jeito que as vezes nos embaracam.Do engano que o sapato velho se faz no sapatiar.

O particular de uma carta serena escrita por uma serenata.

Essas coisas lindas me consolam.Se colidem com um brio quase vazio.Encanto cansado.

Linda comeca de mim.

Ela enconsta a vassoura na mania da Bernardo cruzando com a Sao Portugal.

Sim e uma esquina.Esquina de todos.

A ruazinha se dobra no fim da tarde.A piscadela delata tudo.Sao relatos de uma rua sem fim.

Toca o ponto.

E um palacio meio azulado, com plantas que sambam em estranhas esperas.

E a casa das 14 horas.Dizem que morreram la.Que de la sairam salvadores.

Que sairam vivos.Que e casa de recas e de donzelas.

De Covardes e guerreiros.As guerrias.Eram panelas durante o dia.

E a sombra ao mar dos contos.

Era e reza da maes irmas.Era o coito interropido.

Pela falta e pelo direito.Pela falta do direito de dizer que ja bastou.

Eu me intrigo porque as folhas farfalham no momento estranho.

Eu nao disse nada.Eu sinto cada clave formar.

Ate um buraco que mistura minha sede e confunde meu gargalo.

E sim.Eu gosto de pentear os telhados e andar nos azulejos portugueses e frios.

E acho que eles me aceitam encarnado.

Naquilo que um dia estiveram perdidos.

Que carreguemm no vento seus uivos.

Eu vim aqui pra saber da chave.

Ela trancou um seculo e nem se deu conta, de onde foi parar...

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