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quinta-feira, 12 de junho de 2008

GRIZ

GRIZ

Quando eu olho para o ceu, o seu silencio doce me irrita.

E que voce se ve solene, e pensa que em mim habita.

Eu vim aqui de cotovelos quentes e voce covarde so faz ventar!

Nesse silencio frio, nesses seus panos quentes!

A vida e uma musica torpe, uma trapaca de misterios.

E na fronte desliza cada magoa.Cada dia.

Seu sistema e besta e isso me comove.

Hoje meu coracao sangra como os fios do arame

Guarda isso.Nada pode me parar.

Eu dou de graca para quem quiser.E o seu decreto esta dado.

Eu so quero gritar, olhando no fundo desse sol inutil.

Eu so quero ser derradeiro, e me deixar por conta dos sapatos.

Agitando minhas palavras, na fissura dos meus ossos, inesperados olhos de ameixa que ficaram para tras.

Por favor, entao me deixe!

Quando eu olho para os seus, e um espelho maldito que se quebra!

E eu sangro em sua frente, e voce, ali!Sem fazer nada.

E na estrada, pobre de figueira, a tua luz egoista fica so pra vc.

Eu nao sou filho de nada.Cada pai sabe onde esta seu filho.Quem ama desce!

Deixo essas palavras mal jogadas.Deixa que o mar me abata.

Porque sou eu, uma mulher desanimada.

O homem cravado na imagem da pedra.

Por mim, pulo esta vida e viro a pagina.

Grito mais alto que seu vento, e arrebendo meu corpo na agua.

Eu me jogo e me entrego na sua frente, contra tua forca.

Corto a estrada com uma faca e entrego meu anel a seus dedos.

Eu nao quero mais nada

So quero provar do nada.

Para crescer dos bracos pequenos.

Sua terra tem obeliscos e eu os desprezo por inteiro.

Eu estou lucido!Me deixe guarda!

Entao,

Eu me sinto do nada.Meu troco cresce.

E agachado, eu choro e retinto perco meu talento.

Me castiga!E eu pinto de sangue sua orla.

Me mastiga com teu vento idiota!

Deixa eu acrescentar nos bracos um pedaco teu.

Deixa minhas historias frias tomarem seus dias e aos cavalos dar comida.

Deixa Dalva me iluminar nas noites dos ternos e das meninas.

Me deixa, que eu me movo pequeno nas praias dos panos quentes.

Eu so fui falar uma coisa, e acabei a tudo te dizendo.

Eu vim la de casa...todos de alguma forma ja se foram...

E os caminhos sumiram com o tempo

Eu vim porque eu nao tinha nada pra fazer la fora

A nao ser assumir essa carta, e garantir aqui, esse meu mal momento.

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